
HISTÓRIAS DAS DIVINDADES VÉDICAS
Este blogger foi elaborado para todos aqueles que admiram a cultura milenar Indiana. Nele descrevo, de forma bem resumida, os passatempos de personagens e divindades do Srimad-Bhagavatam.
Viaje no tempo milhares de anos atrás com a leitura dessas epopéias, passatempos e lendas que são contadas e cantadas através dos tempos e que ajudaram a construir as diversas filosofias hoje existentes.
Om Shanti Om!
O Bhagavatam e os Puranas
O número total de todos os Puranas é de 400 mil versos, sendo aqui destacados: O Brahma Purana consiste em 10 mil versos; o Padna Purana tem 55 mil versos; o Sri Visnu Purana 23 mil versos; o Siva Purana 24 mil versos; o Narada Purana 25 mil versos; o Markandeya Purana 9 mil versos; o Agni Purana tem 15.400 versos; o Bhavisya Purama tem 14.500 versos; o Brahma-Vaivarta Purana tem 18 mil versos; o Linga Purana 11 mil versos; o Baraha Purana 24 mil versos; o Skanda Purana tem 17 mil versos; o Matsya Purana 12 mil versos e o Srimad-Bhagavatam tem 18 mil versos.
A narração do Srimad Bhagavatam
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Garbhodakasayi Visnu é a fonte da Superalma
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A Criação Cósmica
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Visnu Repousa no Oceano Causal com sua eterna consorte Laksmi

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Brahma, o primeiro ser criado por Visnu
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Brahma gera vários seres e elementos
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-Narada nasceu da deliberação de Brahma, que é a melhor parte de seu corpo;
-Vasistha nasceu de sua respiração;
-Daksa de um polegar;
-Bhrgu do seu tato;
-Kratu de sua mão;
-Pulastya foi gerado dos seus ouvidos;
-Angira da sua boa;
-Atri, dos olhos;
-Marici da sua mente e
-Pulaha do umbigo de Brahma.

LAKSMI
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Passsatempos de RAMA-LAKSMI:
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SARASWATI

PARVATI
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Parvati é a consorte (Shaki - energia feminina) de Shiva, a Deusa mãe.
Ela tem vários nomes cada qual com um significado especial. Sendo Shiva, também chamado de Bhava, sua mulher é conhecida como Bhavani; Ela é Parvati, por ser filha do rei das montanhas, Parvataraja. Como ela é a origem de todas as coisas boas para aqueles que tem fé e seguem a doutrina da virtude, ela é "Sarvamangala". Desde a sua infância ela era uma devota de Lord Shiva. Constantemente se prostava em meditação e devoção à Shiva, permanecendo por longo tempo na mesma postura.
Depois que ela cresceu ela se fez uma severa penitência na floresta com o propósito de ter o Lord Shiva como seu marido.
Afeição e obediência aos mais velhos, lealdade às tradições, determinada devoção à Shiva, carinho para aqueles estão com problemas, esforço perseverante até a conclusão das boas ações - estas são as características de Parvati.
O NASCIMENTO DE RUDRA - SHIVA
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Assim, Rudra, tendo recebido ordens de Brahma, circum-ambulou seu pai, o mestre dos Vedas, e dirigiu-se à floresta para praticar áuteras penitências.
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A ANIQUILAÇÃO DO UNIVERSO
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A ANIQUILAÇÃO DO UNIVERSO POR MEIO DO FOGO
Quando o mundo foi inundado devido à água da devastação, um barco magnífico apareceu misteriosamente diante do rei Satyavrata e dos sete sábios.

O Senhor Shiva também é o responsável pela aniquilação do Universo. Quando a aniquilação é ativada por meio de chamas e centelhas que emanam de seus olhos, toda a criação é reduzida a cinzas.
A ANIQUILAÇÃO DO UNIVERSO POR MEIO DA ÁGUA .jpg)
A AMEAÇA DO VENENO KALAKUTA
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SHIVA BEBE O VENENO E SALVA O UNIVERSO:

A população em geral, estando confundida pela energia ilusória, vive ocupada em lutar entre si, mas as grandes entidades, mesmo arriscando suas próprias vidas, se esforçam para salvar a todos. Portanto o Senhor Shiva resolveu beber todo o veneno para ajudar todas as entidades vivas a se sentirem seguras. Após a permissão de sua esposa Bhavani, o Senhor Shiva, que se dedica a realizar trabalhos auspiciosos e benévolos em prol da humanidade, compassivamente colocou todo o veneno na palma da sua mão e sorveu-o.
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A LENDA SOBRE A MARCA AZUL NO PESCOÇO DE SHIVA:

O NASCIMENTO DO GANGES
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Após mil milênios essa água desceu a Dhruvaloka, o planeta mais elevado deste Universo. Os sábios eruditos apregoam que Dhruvaloka é Visnupada (situado aos pés de lótus de Visnu). Primeiro ele percorre os planetas celestiais, que se localizam nos pés de lótus do Senhor e inunda especialmente a Lua e, em seguida, corre por Brahmapuri, no cimo do Monte Meru. Essa água pura do Oceano Causal formaram o sagrado Rio Ganges. Nesse ponto, o Ganges divide-se em 4 braços, conhecidos como: Sita, Alakananda, Caksu e Bhadra, que a seguir descem rumo ao oceano de água salgada.

O defluente conhecido como Sita corre por Sekhara-Parvata e Gadhamadana-Parvata, após o que se dirige para Bhadrasva-Varsa, onde, a leste, mistura-se com o oceano de água salgada. O defluente Caksu fui por Malyavan-Giri e, após alcançar Ketumala-Varsa, já no ocidente, mistura-se com o oceano de água salgada. O defluente Bhadra, Flui pelo Monte Meru, pelo Monte Kumuda e pelas Montanhas Nila, Sveta e Sringavan antes de alcançar Kuru-Desa, onde no norte, desemboca no oceano de água salgada. O defluente Alakananda corre por Brahmalaya, atravessa muitas montanhas, dentre as quais Hemakuta e Himakuta e depois alcança Bharata-Varsa, onde desemboca, no lado sul, no oceano de água salgada. Muitos outros rios de seus defluentes correm pelas 9 varsas.
A PUREZA DAS ÁGUAS DO RIO GANGES
MÃE GANGA
A Deusa Ganga é a Personificação do Rio Ganges. Ela também é irmã de Parvati. Seu veículo é um jacaré.
De acordo com a mitologia hindu, os deuses e os demônios combateram um dia para a posse de um vaso (kumbh) que continha o amrit, néctar ou bebida sagrada. Vishnu, a divindade que sustenta o universo, teria roubado o vaso dos demônios, levando-o para o céu. Durante a luta, quatro gotas da bebida divina teriam caído na terra, em quatro lugares diferentes da Índia. Esses lugares, onde o divino encontrara o humano, são considerados lugares sagrados.
O grande festival Maha(grande) Kumbh Mela é celebrado nesses lugares, a cada doze anos, justamente para celebrar o contato da substância divina com a terra. Neste ano, o festival está sendo celebrado em Allahabad, que é considerado o mais importante dos quatro, pois lá se encontra a confluência dos dois rios sagrados Ganges e Yamuna e onde um terceiro, o Saraswati, um rio invisível em cuja existência os hindus acreditam, entra diretamente do céu na confluência dos dois rios anteriores.
O objetivo dos peregrinos é o banho na confluência desses rios: para eles, isso lava as culpas das pessoas, compensando até uma vida inteira de comportamentos pecaminosos e oferece a chance de uma existência mais nobre e em melhores condições na próxima reencarnação. É verdade que, todos os dias do ano, chegam peregrinos para se banharem nas águas dos rios sagrados e que para muitos, em qualquer dia, se consegue a purificação desejada. Contudo, segundo alguns hindus ortodoxos, fazer isso no tempo do Kumbh Mela e no dia da lua nova, dá maior garantia de ter suas culpas lavadas e até pode garantir a salvação total, isto é, a liberdade de novas reencarnações depois da morte.
Kumbh Mela é a maior das peregrinações indianas e a maior reunião de pessoas que uma confissão religiosa jamais conseguiu realizar no mundo inteiro. Milhões de peregrinos de todos os rincões da Índia e até do exterior, falando diferentes línguas, dos mais variados costumes e culturas, encontram-se para o santo mergulho nos rios sagrados.
Durante o Kumbh Mela, uma cidade de tendas é erigida pelo governo e, por mais de dois meses, ela hospeda milhões de devotos. O festival, se não é limitado só aos indianos, também não é freqüentado só pelos hindus. Muitas pessoas, adeptas de todas as religiões e de todas as partes do mundo, participam dos festejos. O festival começa dia janeiro e termina em março. Os dias mais aconselhados para os banhos são 14, 24 e 29 de janeiro e 8 e 21 de fevereiro, por ser mais propício para a purificação, quando o poder purificador das águas é maior.
Um lugar de destaque é o das tendas dos sadhu, ou ascetas, homens santos, que recebem os fiéis. Há vários tipos de sadhu: yogi, saniasi, mahatma, swami, baba. Nós os conhecemos, pelo nome genérico de guru, palavra que vem da língua sânscrita, formada pelas duas palavras gu(luz) e ru(escuridão).
Esses gurus - ou sadhus - ocupam um lugar central no meio da multidão dos peregrinos que participa do festival: lêem e explicam os antigos textos sagrados, dão conselhos sobre como enfrentar as dificuldades da vida, são exemplos de ascese e mortificação.
O banho purificador nas águas dos rios sagrados é um dos poucos momentos em que as diferenças e as barreiras, que caracterizam a sociedade indiana, desaparecem: lado a lado no rio, podem se encontram os brâmanes, membros das castas mais altas, e os párias ou intocáveis, isto é, os sem casta.
A cerimônia do banho, nos dias de maior afluência de pessoas, segue um ritual determinado. Na frente, vão os sadhu, divididos por categorias. A primeira é a dos nagas, uma das seitas mais respeitadas dos sadhus , que andam nus e cobertos de cinza. Terminado o banho ritual dos sadhus, todos os outros podem entrar, indianos de todas as partes do país e de todas as castas e estrangeiros.
O Rio Ganges é personificado no hinduísmo como uma deusa, Maa Ganga (Mãe Ganga), e seu aspecto físico surge na gruta de gelo conhecida como Gaumukh - a nascente geográfica do Ganges. De acordo com a mitologia, Ganga manifestou-se na forma de rio para absolver os pecados dos antepassados do lendário rei Bhagiratha.
Banhar-se no Ganges é a ambição de uma vida para muitos devotos. Os hindus crêem que um mergulho ritual no rio livra-os de pecados, mesmo os gravíssimos, como o assassinato de brâmanes, a mais superior das castas. Acham também que ter suas cinzas nele depositadas melhora seu carma ou até mesmo antecipa a libertação do eterno ciclo de morte e renascimento.
Acredita-se também que sua água nunca estrague, mesmo com a enorme quantidade de impurezas nele despejadas. Os degraus de pedra que levam ao rio, chamados pelos indianos de ghats, são o centro espiritual de Haridwar. Um desses, o Har-Ki-Pairi ("degraus de Deus"), é tido como o local preciso onde o Ganges deixa as montanhas e chega às planícies.
Ao anoitecer, os degraus ganham ainda mais vida e beleza. Sempre tomado de coloridas multidões, o Ganges fica ainda mais belo quando os peregrinos acendem velas flutuantes para homenagear seus ancestrais, enquanto cânticos religiosos são entoados pela massa. É a cerimônia de "Ganga Arati".
Os ghats de Haridwar são considerados o ponto onde o Ganges encontra a planície, é em outro lugar que o rio parece de fato deixar o domínio dos deuses, seguindo finalmente seu lento flagelo rumo ao Golfo de Bengala, onde deságua. Essa transição está nos meandros de Rishikesh, outra cidade sagrada situada na baixa cadeia de montanhas que antecede o Himalaia.
No principal dia das celebrações, as procissões seguem para o Ganges aos milhões. Elas são lideradas pelos nagas, uma ordem de ascetas seguidores de Shiva que abdicam totalmente de vestimentas, cobrindo seus corpos apenas com cinzas.
Segundo o mito, os deuses extraíram do oceano o elixir da imortalidade. Para não ter de dividi-lo com os demônios, os deuses então fugiram durante 12 dias, deixando cair quatro gotas na Terra. A lenda diz que uma dessas gotas caiu onde hoje fica o Har-Ki-Pairi, principal ghat (série de degraus) cerimonial de Haridwar. Assim, os peregrinos comparecem em massa para banhar-se ali, esperando se libertar do eterno ciclo de renascimentos, espadas e lutas.
Hoje Rishikesh está repleta de pousadas para mochileiros e templos para peregrinos e estudiosos. Isso porque se acredita que meditar em Rishikesh também aproxime os devotos da salvação. Assim, longas pontes suspensas atravessam o rio, sempre congestionadas pelo deslocamento de pedestres, macacos, vacas e motos. Mas mesmo com o movimento intenso, algumas partes da cidade ainda oferecem a tranqüilidade necessária para a meditação, com pequenas cabanas escondidas em bosques silenciosos e tranqüilas praias fluviais.
Rishikesh é também a estação final dos trens para quem quer ir à nascente do Ganges. Daqui em diante segue-se de carro, ônibus ou caminhão por longas estradas repletas de curvas e à beira de vales e precipícios. As perigosas ultrapassagens de veículos sobrecarregados garantem o ar de aventura e desafio. O rio, por sinal, tem outro nome aqui: Bhagirathi. Ele só passa a se chamar Ganges em sua confluência com o Rio Alaknanda, outro de seus braços sagrados.
Ao longo da estrada, o curso d'água finalmente pode ser admirado em seu ambiente natural, cercado de verde e ainda sadio, emoldurado por íngremes montanhas pontilhadas de vilarejos remotos. Depois de passar os portões, entra-se de fato na terra de tantos mitos. Não há região em toda a cadeia do Himalaia tão central no misticismo hindu quanto as montanhas do Garhwal, distrito onde fica a nascente. Lá, a população é predominantemente rural e majoritariamente hindu. Mas de castas altas. Até recentemente, essa rota demandava semanas numa viagem que cruza vales e montanhas selvagens. Apenas alguns sadhus se atreviam a desbravar.
A sensação dentre os que a esse ponto chegam é de profunda contemplação e reverência. É como se os visitantes fossem convidados de honra na morada dos deuses, uma zona onde o limite entre o mito e o real parece mais tênue.
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Como Ganga veio do Céu para a Terra:
Certo rei, chamado Sagara, tinha 60.000 filhos, que foram queimados até as cinzas pelo sábio Kapila, quando buscavam um cavalo perdido do pai. O tátara tataraneto de Sagara, Bhagiratha, se converteu em sábio, e assim impressionou a Ganga que apareceu à ele em forma humana, que se ofereceu para purificar as cinzas dos 60.000 filhos de Sagara. No entanto, a Deusa era tão poderosa que se caísse em terra, a destruiria. O Senhor Shiva foi persuadido à permitir que Ganga, em sua forma terrena de rio, passasse através de seus cabelos. E assim, dividindo-se em muitos afluentes quando caíram em terra, não causou nenhum dano à Terra. Os hindus consideram sagrado o Rio Ganges e fazem oferendas à Mãe Ganga, pois o Rio Ganges é a manifestação terrena da Deusa. As principais cerimônias são realizadas onde os 3 rios (Ganges, Yamuna e Saraswati) se encontram. Os lugares mais procurados para a esta cerimônia são Varanasi, Raridwar, Ganga Sagar. Esta cerimônia é chamada de Ganga Puja ou Kumbhamela que é realizada 1 vez por ano. Porém a mais importante é a Maha Kumbhamela, que é realizada de 12 em 12 anos. Nesse período, todos os sadus descem das montanhas e incontáveis peregrinos de todos os lugares do mundo fazem austeras viajens para participar de tão auspiciosa comemoração e trazem suas oferendas. Alguns carregam altares espetados em seus próprios corpos, caminhando por muitos quilômetros a fim de agradar a Deusa Ganga.........
(SHIVA ACEITA SUSTENTAR O RIO GANGES)




A DEUSA DURGA
Durga é a protetora de lei e da ordem (Dharma), e a destruidora do mal. Durga está identificada próximo com Shakti, e, como tal, é a contra-forma feminina de Siva. Ela é a guardiã protetora sempre atenta, tanto feroz como no amor. A Deusa Durga, como representação da Grande Mãe, também é conhecida por vários nomes, tais como: Parvathi, Kali, Gauri, MahaGauri, Maheshivari, Bhavani, Isana, Annapurna, Karunamayi, Shaarika, Shantadurga, Jagaddhatri, Amba, Sati, Tara, Ambika, Umarama, Bramani, Radha, Rukumeni, Sita, Yosodhara, Dakini, Rakini, Lakshimi, Kakini, Shakini, Hakini, Kundalini, Saraswati etc.. Mas, apesar de ter tantos nomes, ela é única na sua essência, atuação, manifestação e poder.
Durga é o poder da realização e destruidora do mundo da ilusão. Conhecida as vezes como a Incansável é, como esse aspecto, outra manifestação da consorte de Shiva. Ela é o aspecto feminino do Senhor Shiva, é a potência feminina que organiza o caos define possibilidades, e manifesta a vida no Universo. É a força que gera e concretiza a vontade do Supremo Criador, Mantenedor e Transformador, e manifesta todas as formas pelas quais a vida se expressa, pulsa e vibra. Ela é representada simbolicamente como uma linda mulher, adornada com jóias magníficas e vestida com roupas de seda vermelhas e bordadas de dourado resplandecendo e emanando poder. Ela possui dezoito braços carregando vários objetos nas mãos. Para cada objeto que ela carrega nas mãos existe um significado simbólico específico, que enfatiza seus poderes. Nas suas representações ela carrega as égides de Shiva evidenciando ser sua extensão feminina. A cor vermelha simboliza ação e as roupas vermelhas significam que ela está sempre em movimento destruindo as forças do mal e protegendo a natureza e a humanidade de dores e sofrimentos causados pela influência da ignorância que resulta em atuações malignas.
Mãe Durga é iluminada e resplandecente como a Lua, monta o leão ou o tigre, seu veículo animal. Carrega nas suas mãos várias armas, suas égides, e possui o brilho intenso do fogo divino destruidor e transformador. Como Parvati, Ela é doce e serena, compreensiva, é a potência acolhedora e compassiva, a fiel e amorosa e inseparável consorte do Senhor Shiva. Ela permanece sempre ao lado esquerdo d’Ele nos picos brancos e congelados do Monte Kailash no Himalaya como complemento incondicional do Seu poder. Sati Ela é fidelidade e renúncia. Por amor e solidariedade a Shiva (a energia transformadora) tudo enfrenta. Sati, por amor solidário a seu esposo divino, chega a se deixar consumir pelas chamas na pira ardente, porque não suporta ver Shiva, seu amado, ser destratado durante um ritual, onde todos os deuses foram convocados, exceto ele. Com isso, Sati provoca a ira do seu pai Daksha, e a revolta destruidora de Shiva, conforme é narrado no Bhagavatam.
Sua imagem é extremamente brilhante (devi), com três olhos como lótus, dez poderosas mãos, cabelos exuberantes com formosos anelados, um vermelho-dourado brilhante de sua pele e pedras preciosas. Cada deus também lhe deu a sua arma mais poderosa, o tridente de Rudra, o disco de Vishnu, o raio de Indra, kamandal de Brahma. O Himalaia presenteou-lhe com um feroz leão dourado.
DURGA, A DEUSA SKANDMATA - O quinto aspecto da Mãe Durga é conhecido como Skanda Mata. Seu nome significa literalmente Mãe de Skanda Kumara ou do Senhor Kartikeya, que foi escolhido pelos deuses como seu comandante -chefe na guerra contra os demônios. Ela é adorada no quinto dia de Navaratri.
Devi Skandmata é a filha do Himalaia e também é conhecida como Parvati. Ela também é conhecida como Maheshwari e Gauri. Por ser a filha do rei das montanhas, ela também é conhecida como Parvati. Depois de fazer penitência, ela é casada com Shiva. Como a esposa do Senhor Mahadeva, ela é Maheshwari. A deusa ama seu filho muito e tem o prazer de ser nomeada após o nome de seu filho. Skanda é um grande guerreiro, vencendo inimigos na batalha entre os Devas e Asuras como ele senta-se montado um pavão e atravessa a terra com infalível rapidez. Skandamata é reverenciada por ter produzido um filho tão notável. Devotos adorando ela nesta manifestação podem obter imenso amor e carinho. Embora representada montada em um leão, ela também é conhecida como Padmaasanaa como seu lugar de escolha é a flor de lótus.
DESCRIÇÃO: A deusa pode ser vista dando suas bênçãos maternais em seu filho Skand Kumar. Senhor Skanda acompanha a deusa em sua forma infantil. Sempre que há extrema opressão pelos inúmeros demônios, a deusa Skandmata monta um leão, o Nityam Singhasana, e mata todos eles. Devi Skandmata tem quatro braços. Ela tem flor de lótus em duas mãos e usa a outra mão para apoiar o Senhor Kartikeya sentado em seu colo. Sua quarta mão é levantada para abençoar os devotos. É tão magestosa que até o tolo, quando se torna bendito por ela, é inundado por seu oceano de sabedoria. O grande poeta Mahakavi Kalidas está situado como um exemplo.
Essa Mãe não carrega armas. Vê-se as energias de Skandamata transformando a bênção de cura da Deusa Durga e enviando suas mãos abertas aos bhaktas que esperam para receber as gotas de energia entratem em suas casas e local de trabalho. Essa Mãe tem três olhos. Ela tem uma aparência brilhante e muitas vezes é descrita como sentada em um lótus.
ADORAÇÃO: Vidhi significa regras e regulamentos pertinentes ao culto. O Puja Skandamata Vidhi seria semelhante para os primeiros quatro dias. O bhakta deve estar sentado em um assento sagrado em um cobertor durante a realização dos rituais e começar a adorar a Deusa como tem feito nos primeiros quatro dias do Navratra , seguido por cantar o mantra dado: 'Sinhasangata Nityam Padyashritakardya Shubhdastu Sada Devi Sakanmata Yashaswani'.
Como no dia anterior ao puja Navarathra, Lord Shiva e Brahmaji são adorados no fim do Puja de acordo com os rituais mencionados nos Shastras. Algumas pessoas observam o jejum de no quinto dia do Navratra. Este jejum é considerada muito proveitoso. Os devotos que adoram Devi Skandmata com toda devoção e atenção recebem bênçãos dela e todos os seus desejos sejam cumpridos. Suas oferendas usuais são cachos de uva, flores perfumadas, frutas, jóias e roupas.
DIVINDADE SOLAR: A Deusa Skandmata é também a divindade do sistema solar. Por adorar a deusa em forma de Skandamata, o devoto recebe todos os seus desejos cumpridos e saboreia a alegria suprema, mesmo neste mundo muito mortal. Uma aura sobrenatural na atmosfera é descarregada pela deusa e aquele que adora com seu com coração puro. Ele fica a livre de todos os problemas e sofrimentos.
CHAKRA: Como a força potente e faceta da energia feminina, a Deusa Skandamata reivindica como seu próprio chakra Vishuddha . Isso é simbolizado por um lótus de 16 pétalas, este Chakra é também conhecido como o Chakra da Garganta que simboliza a criatividade e a comunicação. O aspirante Kundalini entra no Chakra Visuddha durante as orações Skandamata. Para incisão no chakra do devoto, ele ou ela deve primeiro adorar a deusa realizando os rituais para alcançar Chakra Visuddha. Ela carrega a imagem de embelezamento de uma deusa sentada sobre uma flor de lótus. Esta é a razão pela qual ela é também conhecida como Padamasani.
MANTRA:
Mantra Skandmata: Sinhasangata Nityam Padyashritakardya; Shubhdastu Sada Devi Sakanmata Yashaswani

O aparecimento de Durga:
Certa vez os semideuses não podiam derrotar ao demônio búfalo, Mahishashura, que ameaçava a existência do Universo. Os Devas, que tinham os poderes de detê-lo juntaram seus poderes e criaram Devi Durga, que com sucesso destruiu o demônio. Para isso, pediram ajuda a Shiva que aconselhou a todos os deuses que emitiram sua energia shakti.
A energia emitida se fundiu em uma luz que cegava, que fez surgir a uma magnífica e e completa Deusa, com muitos braços, que era tão bela quanto letal. Os deuses a chamaram de Durga, a Invencível e a armaram com todas as suas armas.

Originalmente era considerada como a personificação das forças naturais que outorgam e também cegam a vida. Como tal, se nutre da ingenuidade e da dedicação à natureza, protegendo-a com todas as suas forças. Também é conhecida como a Indecifrável, porque destrói a ignorância. Em troca, exige um sacrifício, que em algumas histórias, implica uma vida humana.


SURYA - O DEUS DO SOL




Surya e a Deusa Chaya:


A Suástika, o símbolo sagrado do Deus do Sol:

A LENDA DE SURYA E O REI PRIYAVATA:
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OS DOZE MESES DO TRAJETO DO DEUS DO SOL:

SURYA MANTRA:
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"Surya Mantra Pratah Smarami Khalu Tatsa Vituravarenyam
Roopam Hi Mandala Mrichotha Tanuryajuunshi
Samani Yasya Kiranaah Prabhavadihetum
Bramhaa Haratmakamalakshyam Chintya Ruupam"
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Quem sou eu

- Ishani Devi Dase Miranda
- Escritora, Astróloga, Terapauta Holística, Redatora aposentada do CEP, extinto Centro de Estudos e Pesquisas do Governo. Atualmente atuando em pesquisas filosóficas, religiões e povos antigos, meio ambiente e terapias naturais.
Benvindos queridos amigos e leitores
tradutor

Prabhupada
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MAHA MANTRA
हरे कृष्णा हरे कृष्णा कृष्णा कृष्णा हरे हरे हरे राम हरे राम राम राम हरे हरे
hare krsna hare krsna krsna krsna hare hare hare rama hare rama rama rama hare hare
hare krsna hare krsna krsna krsna hare hare hare rama hare rama rama rama hare hare


Agradecimento

Quem sou
★
Sou uma pequenina jiva, centelha divina do Ser Supremo que tudo criou, caída neste planeta Terra por karma e amor.
Navegante do Universo na eterna busca da evolução material e espiritual, tenho passado, como todos que aqui estão, por momentos de alegrias e tristezas, de prazeres e frustrações, de dificuldades e realizações.
Por onde andei vi muita beleza, encontrei muita gente sofrida porem acolhedora e feliz na sua simplicidade. Filhos de Deus, espalhados por este mundão sem ter quase nada de seu, mas acolhedores, resignados, esperançosos e agradecidos pela Vida.
Com a tenacidade de que me proveu a Divindade que me criou, me comparo à Fênix, que imergindo das cinzas, se recompõe a cada queda das batalhas perdidas, com as feridas ainda doloridas, buscando dentro de si mesma forças para continuar seu destino, seguindo em frente, de cabeça erguida, rumo ao seu objetivo que a vitória.
Amo a Vida em todas as suas manifestações e me sinto integrada com o Universo.
Sou uma pequenina jiva, centelha divina do Ser Supremo que tudo criou, caída neste planeta Terra por karma e amor.
Navegante do Universo na eterna busca da evolução material e espiritual, tenho passado, como todos que aqui estão, por momentos de alegrias e tristezas, de prazeres e frustrações, de dificuldades e realizações.
Por onde andei vi muita beleza, encontrei muita gente sofrida porem acolhedora e feliz na sua simplicidade. Filhos de Deus, espalhados por este mundão sem ter quase nada de seu, mas acolhedores, resignados, esperançosos e agradecidos pela Vida.
Com a tenacidade de que me proveu a Divindade que me criou, me comparo à Fênix, que imergindo das cinzas, se recompõe a cada queda das batalhas perdidas, com as feridas ainda doloridas, buscando dentro de si mesma forças para continuar seu destino, seguindo em frente, de cabeça erguida, rumo ao seu objetivo que a vitória.
Amo a Vida em todas as suas manifestações e me sinto integrada com o Universo.

CARTA AOS MEUS FILHOS
Rishkesh, Índia, Março de 1998
Queridos Filhos,
Gostaria muito que vocês estivessem aqui comigo para podermos usufruir, juntos, desta inesquecível experiência. Quem tem o privilégio de poder vir até aqui e ficar observando os Himalaias, do alto de uma montanha pode ser considerado um afortunado – estou em um mosteiro no topo da Montanha de Laksmi, a 1675 metros de altura - meditando, fazendo uma reflexão sobre o objetivo da vida, de como temos conduzido nossa vida até agora. Este lugar me deixa impregnada de Amor e Paz. Posso ouvir o meu coração e perceber o imenso amor que sinto por vocês, que sempre foram a minha razão de viver. Aqui em cima, tenho repensado os verdadeiros valores da vida, da carga da responsabilidade que vocês, ainda tão jovens, me ajudam a carregar; essa responsabilidade que devemos ter para nós mesmos e para com o próximo; sobre o quanto já caminhamos e quanto tempo desperdiçamos em futilidades quando a vida é tão preciosa e o quanto ainda temos que caminhar. Pude observar que quanto mais alto subimos - apesar das dificuldades, dos perigos vencidos e dos imprevistos no caminho - ao final da jornada, aqui, no Topo do Mundo, além da beleza indescritível, existe um silêncio absoluto fazendo com que eu sinta uma paz inexplicável; não sinto a mínima vontade de falar ou de ouvir nada, somente ficar aqui, observando a paisagem deslumbrante e os montes gelados ao longe, meditando e sentindo esta imensa paz, como se o tempo parasse. Sinto-me incrivelmente pequenina diante dessa imensidão, mas ao mesmo tempo tão importante por ter conseguido chegar até aqui. Dá uma sensação de ter tido um encontro direto com Deus. Nada será igual daqui pra frente. Esta foi uma das muitas experiências positivas e realizações que tive na mística Índia. (M.Ishani)
Queridos Filhos,
Gostaria muito que vocês estivessem aqui comigo para podermos usufruir, juntos, desta inesquecível experiência. Quem tem o privilégio de poder vir até aqui e ficar observando os Himalaias, do alto de uma montanha pode ser considerado um afortunado – estou em um mosteiro no topo da Montanha de Laksmi, a 1675 metros de altura - meditando, fazendo uma reflexão sobre o objetivo da vida, de como temos conduzido nossa vida até agora. Este lugar me deixa impregnada de Amor e Paz. Posso ouvir o meu coração e perceber o imenso amor que sinto por vocês, que sempre foram a minha razão de viver. Aqui em cima, tenho repensado os verdadeiros valores da vida, da carga da responsabilidade que vocês, ainda tão jovens, me ajudam a carregar; essa responsabilidade que devemos ter para nós mesmos e para com o próximo; sobre o quanto já caminhamos e quanto tempo desperdiçamos em futilidades quando a vida é tão preciosa e o quanto ainda temos que caminhar. Pude observar que quanto mais alto subimos - apesar das dificuldades, dos perigos vencidos e dos imprevistos no caminho - ao final da jornada, aqui, no Topo do Mundo, além da beleza indescritível, existe um silêncio absoluto fazendo com que eu sinta uma paz inexplicável; não sinto a mínima vontade de falar ou de ouvir nada, somente ficar aqui, observando a paisagem deslumbrante e os montes gelados ao longe, meditando e sentindo esta imensa paz, como se o tempo parasse. Sinto-me incrivelmente pequenina diante dessa imensidão, mas ao mesmo tempo tão importante por ter conseguido chegar até aqui. Dá uma sensação de ter tido um encontro direto com Deus. Nada será igual daqui pra frente. Esta foi uma das muitas experiências positivas e realizações que tive na mística Índia. (M.Ishani)
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