HISTÓRIAS DAS DIVINDADES VÉDICAS
Este blogger foi elaborado para todos aqueles que admiram a cultura milenar Indiana. Nele descrevo, de forma bem resumida, os passatempos de personagens e divindades do Srimad-Bhagavatam.
Viaje no tempo milhares de anos atrás com a leitura dessas epopéias, passatempos e lendas que são contadas e cantadas através dos tempos e que ajudaram a construir as diversas filosofias hoje existentes.
Om Shanti Om!
O Bhagavatam e os Puranas
O número total de todos os Puranas é de 400 mil versos, sendo aqui destacados: O Brahma Purana consiste em 10 mil versos; o Padna Purana tem 55 mil versos; o Sri Visnu Purana 23 mil versos; o Siva Purana 24 mil versos; o Narada Purana 25 mil versos; o Markandeya Purana 9 mil versos; o Agni Purana tem 15.400 versos; o Bhavisya Purama tem 14.500 versos; o Brahma-Vaivarta Purana tem 18 mil versos; o Linga Purana 11 mil versos; o Baraha Purana 24 mil versos; o Skanda Purana tem 17 mil versos; o Matsya Purana 12 mil versos e o Srimad-Bhagavatam tem 18 mil versos.
A narração do Srimad Bhagavatam
Depois de compilar os 18 Puranas, Vyasadeva, filho de satyavati, compôs todo o Mahabarata, que contém a essência de todos os Puranas. Ele consiste em mais de 100 mil versos e está repleto de todas as glórias dos Vedas, inclusive o Bhagavad Gita. Há também a narração dos passatempos de Ramacandra, falados por Valmiki – em uma narração original, relatada pelo Senhor Brahma em um bilhão de versos. Mais tarde, Narada resumiu esse Ramayana e relatou a Valmiki, que depois o apresentou à humanidade. Assim como o Ganga é o maior de todos os rios, o Senhor Acyuta, o Supremo entre as deidades e o Senhor Shiva é o maior dos Vaisnavas, do mesmo modo, o Srimad-Bhagavatam é o maior de todos os Puranas.
Garbhodakasayi Visnu é a fonte da Superalma
O Bhagavatam relata a descrição de como o Universo foi criado Inclui também a discussão entre Narada e Brahma, uma enumeração das encarnações de Visnu. Para a proteção de todos os mundos, a Suprema Personalidade de Deus, que é o não nascido e sem começo e sem fim, expande-se em cada dia de Brahma (um dia de Brahma dura 4.320.000 anos) criando assim, em seqüência progressiva, a começar da fase imanifesta da natureza material. Outros tópicos incluem os movimentos sutis e grosseiros do tempo, a geração do lótus proveniente do umbigo de Garbhodakasaya–Visnu e a matança do demônio Hiranyaksa, quando a Terra foi retirada do oceano Garbhodaka.
O Srimad Bhagavatam apresenta uma descrição elaborada dos continentes, regiões, oceanos, montanhas e rios da terra; a disposição da esfera celeste e as condições encontradas nas regiões subterrâneas e inferiores. Também descreve a criação dos semideuses, animais e todas as espécies inclusive demoníadas. O Bhagavatam narra também as histórias de Ilá e Tara, a descrição dos descendentes do Deus do Sol, e o nascimento de Shiva-Rudra, sobre as diversas expansões da Deusa da Fortuna; o aparecimento de Sarayamabhuva Manu, proveniente do Ísvara–metade homem e metade mulher. Relata também o o aparecimento da primeira mulher, Satarupa, que era a excelente consorte de Manu e a descendência das esposas de Prajapati Kardama.
O Srimad Bhagavatam conta também as epopéias e passatempos das diversas encarnações do Senhor Visnu, dentre eles o Advento de Krsna, Ramacandra(um resumo da epopéia Ramayana), Dhanvantari (O pai do Ayurveda), Kurma(a encarnação como Tartaruga), Nrsimhadeva (a encarnação Leão) especificados no final deste blogger.
Fala também sobre a vida de Semideuses, homens santos que alcançaram a liberação e muitas vitórias através de sua devoção a Suprema Personalidade de Deus.
Relata ainda acontecimentos e predições das eras de Satya-Yuga, Dvapara-Yuga, Tetra-Yuga e Kaly-Yuga, descrevendo também o aparecimento do Senhor na sua encarnação de Kalki no final da era de Kaly.
A Criação Cósmica
No início da criação, o Senhor expandiu-se sob a forma de Maha-Visnu, deitado no Oceano Causal. Num determinado momento, a Suprema Personalidade de Deus, Karanodakasayi Visnu, deitado no Oceano Karana e produz muitos milhares de universos de sua respiração; então ele entra novamente em cada um dos universos como Garbhodakasayi Visnu e enche metade de cada universo com sua própria transpiração. A outra metade do universo permanece vazia, e essa região vazia chama-se espaço exterior. Ele lançou seu olhar sobre a energia material e, então, as entidades vivas foram fecundadas na natureza material.
Visnu Repousa no Oceano Causal com sua eterna consorte Laksmi
Com seus dedos brilhantes, Laksmi, massageia os pés do Senhor Narayana que está recostado sobre Sesa Naga.
Como Garbhodakasayi Visnu é o pai de Brahma, o senhor nomeado do universo, Laksmi, a deusa da fortuna, é automaticamente sua mãe. Laksmi é adorada por todos os semideuses e também pelos habitantes de outros planetas . Os seres humanos também anseiam por receber o favor da deusa da fortuna. Laksmiji está sempre ocupada em massagear as pernas e coxas da Suprema Personalidade de Deus, Narayana, que está deitado no oceano de Garbha dentro do universo.
Brahma é descrito como filho da deusa da fortuna, mas, na verdade, ele não nasceu do ventre dela, Brahma nasce do abdômen do próprio Senhor. Do abdômen de Garbhodakasayi Visnu cresce uma flor de lótus, da qual nasce Brahma. Portanto, a massagem que Laksmiji faz nas coxas do Senhor, não deve ser tomada como o comportamento de uma esposa comum. O Senhor é transcendental ao comportamento de macho e fêmea comuns.
A palavra abhavasya é muito significativa, pois indica que ele pôde produzir Brahma sem a assistência direta da deusa da fortuna - Bhava significa “aquele que aceita um corpo material”, e abhava significa “aquele que não aceita um corpo material, mas desce com o corpo espiritual original”.
O Senhor Narayana não nasce a partir de algo material. A matéria é gerada a partir da matéria, mas Ele não nasce a partir da matéria. Brahma nasce após a criação, mas, uma vez que o Senhor existia antes da criação, o Senhor não tem um corpo material.
Brahma, o primeiro ser criado por Visnu
Num determinado momento, a Suprema Personalidade de Deus, Karanodakasayi Visnu, deita-se no Oceano Karana e produz muitos milhares de universos de sua respiração; então ele entra novamente em cada um dos universos como Garbhodakasayi Visnu e enche metade de cada universo com sua própria transpiração. A outra metade do universo permanece vazia, e essa região vazia chama-se espaço exterior. Daí, a flor de lótus brota do seu abdômen e produz a primeira criatura: “ Brahma”. Então, novamente como Ksirodakasayi Visnu, o Senhor entra no coração de todas as entidades vivas, incluindo Brahma. Isto é confirmado no Bhagavad Gita, 15º Capítulo – O Senhor diz: “Estou sentado no coração de todos, e por minha causa a lembrança e o esquecimento fazem-se possível”. Como testemunha das atividades das entidades individuais, o Senhor dá a cada uma delas lembrança e inteligência para agiram de acordo com os desejos delas no momento em que foram aniquiladas em seu último nascimento no milênio anterior. Esta inteligência é invocada segundo a própria capacidade de cada um, ou pela “lei do karma”.
Quando o equilíbrio da combinação dos três modos da natureza foi agitado pela atividade invisível da entidade viva, por Maha-Visnu e pela força do tempo, a totalidade dos elementos materiais foi produzida.
Impelido pelo destino da jiva, o falso ego, que é de três tipos, desenvolveu-se do mahat-tattva, no qual predomina o elemento de rajas. Do ego, por sua vez, desenvolvem-se muitos grupos de cinco princípios (a matéria primordial, ou prakrti, natureza material, composta pelos três modos, gera quatro grupos de cinco. O primeiro grupo chama-se elementar e consiste em: -terra, água, fogo, ar e éter. O segundo grupo de cinco chama-se Tan-matra, referindo-se aos elementos sutis, objeto dos sentidos: -som, tato, forma, gosto e cheiro. O terceiro grupo são os cinco órgãos sensoriais para aquisição de conhecimento: -olhos, ouvidos, nariz, língua e pelo. O quarto grupo é dos cinco sentidos funcionais: fala, mãos, pés, ânus e órgãos genitais.
Separadamente incapazes de produzir o universo material, eles combinaram com a ajuda da energia do Senhor Supremo e foram capazes de produzir um ovo reluzente.
Por mais de mil anos o ovo brilhante pairou sobre as água do Oceano Causal no estado inanimado. Então o Senhor entrou nele como Garbhodakasayi Visnu.
Do umbigo de Garbhodaksayi Visnu brotou uma flor de lótus refulgente como mil sóis abrasantes. Essa flor de lótus é o reservatório de todas as almas condicionadas, e a primeira entidade viva que surgiu da flor de lótus foi o onipotente Brahma.
Quando esta Suprema Personalidade de Deus que está deitada no Oceano Garbhodaka entrou no coração de Brahma, Brahma despertou sua inteligência e, com a inteligência invocada, começou a criar o universo como ele era antes.
Brahma gera vários seres e elementos
Em primeiro lugar, Brhama criou de sua sombra as coberturas de ignorância das almas condicionadas. Elas são em número de cinco e chamam-se tamisra (ira), andha-tamisra (considerar que a morte é o fim derradeiro), tamas (a condição sob a qual não se sabe nada sobre a alma espiritual), moha (apego) e maha-moha (enlouquecer por gozo material).
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O Senhor Brahma então gerou os demônios de suas nádegas, e eles eram muito luxuriosos.
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A princípio, o adorável Brahma riu da estupidez dos asuras, mas vendo aqueles descarados cada vez mais perto dele, ele encheu-se de indignação e se afastou deles.
Por desgosto, Brahama desvencilhou-se do corpo de ignorância e, aproveitando-se dessa oportunidade, os asuras lançaram-se de um salto em busca da posse do corpo, que continuou a existir sob a forma da noite. A noite é a fonte da fome e da sede... Dominados pela fome e pela sede, eles corriam para devorar Brhahma de todos os lados e gritavam: “Não o poupeis! Comei-o!".
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Brahma, o líder dos semideuses, cheio de ansiedade, pediu-lhes: “Não me comais, mas protegei-me. Vós nascestes de mim e vos tornastes meus filhos. Portanto, sois Yaksas (os que disseram que ele deveria ser comido) e Raksasas ou canibais (os que disseram que ele não deveria ser protegido."
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O Senhor Brahma, aproximou-se da Suprema Personalidade de Deus e falou-lhe: “Meu Senhor, por favor, protegei-me desses demônios pecaminosos que eu criei sob vossa ordem. Eles estão enfurecidos pelo desejo luxurioso e vieram atacar-se. Meu Senhor, sois a única pessoa capaz de acabar com a agonia dos aflitos e de infringir agonia àqueles que nunca recorrem a vossos pés.“
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O Senhor, que pode ver distintamente as mentes dos outros, percebeu a aflição de Brahma e disse-lhe: “Abandona este teu corpo impuro.” Sendo assim ordenado pelo Senhor, Brahma abandonou seu corpo.
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O corpo abandonado por Brahma tomou a forma do crepúsculo, quando o dia e a noite se encontram, uma hora em que acende a paixão. Os asuras, que são passionais por natureza, dominados que são pelo elemento de rajas, tomam-no por uma donzela, cujos pés de lótus ressoavam com o tinir dos sinos de tornozelo, cujos olhos estavam inchados de embriaguez e cujos quadris eram cobertos por tecido transparente, sobre o qual brilhava um cinto; tinha um nariz bem formado e belos dentes; um sorriso adorável, parecia que ela lançava um olhar divertido para os asuras. Adornada com tranças escuras, parecendo que ela escondia-se acanhada.
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Ao verem aquela forma de mocinha no corpo abandonado por Brahma, todos os asuras ficaram estonteados de desejos luxuriosos, ficaram louvando a beleza de tal corpo, apaixonadamente ansiosos por ela, que movimentava-se como alguém absolutamente livre de paixão. Incorrendo em várias especulações sobre o crepúsculo, que lhes parecia dotado da forma de uma jovem mulher, os asuras débeis mentais trataram-na com respeito e avidamente ficaram assediando a “bela jovem”. Os asuras, tendo sua razão obscurecida, tomaram o crepúsculo por uma bela mulher a revelar-se em forma enfeitiçadora, e eles apoderaram-se dela.
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Com uma risada cheia de profundo significado, o adorável Brahama gerou, então, por sua própria graciosidade, que parecia desfrutar-se a si mesma, as hostes de Gandharvas(músicos dos sistemas planetários superiores) e Apsaras(dançarinas celestiais).
Então Brahma criou os principais semideuses, que brilhavam com a glória da bondade. Ele derramou diante deles e refulgente forma do dia, e os semideuses, divertidamente, tomaram pose dela.
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Depois disso, Brhama abandonou aquela brilhante e amada forma de luar. Viscavasu e outros Gandharvas de bom grado tomaram posse dela.
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O glorioso Senhor Brahma em seguida gerou de, sua indolência, os fantasmas e duendes, mas fechou os olhos quando viu-os nus, com seus cabelos em desalinho. Os fantasmas e duendes tomaram posse do corpo jogado fora sob a forma do bocejo de Brahama, o criador das entidades vivas. Também se conhece isso como o sono que causa a salivação. Os duendes e fantasmas atacam homens que são impuros, ataque esse conhecido como insanidade.
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Reconhecendo-se cheio de desejo e energia, o adorável Brahma, criador das entidades vivas, gerou de sua própria forma invisível, de seu umbigo, as hostes de Sadhyas e Pitas (formas invisíveis de almas falecidas).
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Então o Senhor Brahma, através de sua habilidade em esconder-se de vista, criou os Diddhas e Vidyadharas e deu-lhes aquela sua maravilhosa forma conhecida como Antardhana (essas criaturas podem ser percebidas como estando presentes, embora não possam ser vistas a olho nu).
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Um dia, Brahma, observando seu próprio reflexo na água, e, admirando-se, gerou os Kimpurusas, bem como os Kinnaras, daquele reflexo. É por isso que os Kimpurusas e Kinnaras, que tomaram posse daquela forma sombria deixada por Brahma, cantam suas louvações, juntamente com suas esposas, relatando as façanhas dele a cada aurora.
Certa vez, Brahma deitou-se com o corpo inteiramente esticado; ele estava muito aborrecido porque o trabalho da criação não andava a contento, e, num estado de espírito taciturno, ele abandonou aquele corpo também. Seus cabelos caíram daquele corpo transformando-se em serpentes, e, mesmo enquanto o corpo rastejava para diante com suas mãos e pés contraídos, dele saltaram ferozes serpentes e Nagas expandindo seus capelos levantados.
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Um dia Braha sentiu-se como se o objetivo de sua vida tivesse sido alcançado. Naquele momento ele gerou de sua mente os Manus, que propovem as atividades beneficientes do Universo. O criador, senhor de si, deu-lhes sua própria forma humana. Vendo o Manu (metade homem e metade semideus) que povoaria a terra através do casamento com Satarupa - que era a excelente consorte de Manu e a descendência das esposas de Prajapati Kardamaa - aqueles que haviam sido criados antes (os Semideuses, os Gandharvas e assim por diante) aplaudiram Brahma, o Senhor do Universo. Eles oraram: “Ó criador do universo, nós estamos alegres; o que vós produzistes está bem feito. Uma vez que os atos ritualísticos foram agora estabelecidos convenientemente nesta forma humana, todos nós compartilharemos das oblações sacrificatórias."
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Tendo se equipado com austera penitência, adoração, concentração mental e absorção em devoção, acompanhados pela falta de paixão, e tendo controlado seus sentidos, Brahma, a criatura viva autógena, gerou grandes sábios como seus amados filhos. O criador não-nascido do universo deu a cada um daqueles filhos uma parte de seu próprio corpo, que era caracterizado pela profunda meditação, concentração mental, poder sobrenatural, austeridade, adoração e renúncia.
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Brahma, que foi dotado do poder criador de Visnu, pensou em gerar entidades vidas e, após a criação dos Manus, produziu, dez filhos para a extensão das gerações: Narada, Atri, Angira, Pulastya, Kratu, Bhrgu, Daksa, Vasistha, Marici e Pulaha, o décimo filho.
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-Narada nasceu da deliberação de Brahma, que é a melhor parte de seu corpo;
-Vasistha nasceu de sua respiração;
-Daksa de um polegar;
-Bhrgu do seu tato;
-Kratu de sua mão;
-Pulastya foi gerado dos seus ouvidos;
-Angira da sua boa;
-Atri, dos olhos;
-Marici da sua mente e
-Pulaha do umbigo de Brahma.
LAKSMI
Laksmi, a Deusa da Fortuna, é a Shakti do Senhor Visnu Ela é a Grande Mãe Eterna e sempre esteve com o Senhor Visnu no Oceano Causal.
Ela foi dotada é dotada com poderes específicos por suplantar a fortuna de todos os três sistemas planetários e ao ser decorada com as impressões da bandeira, do Raio, do Bastão de conduzir elefantes e da flor de lótus ela se personifica nessa forma.
Laksmiji, cujo olhar encantador é cobiçado semideuses como Brahma e por quem eles se renderam por muitos dias à Suprema Personalidade de Deus, abandonou sua morada na floresta de flores de lótus e ocupou-se inteiramente ao Senhor.
Passsatempos de RAMA-LAKSMI:
Após Shiva ter bebido o veneno do oceano de leite e a ordem ter sido restabelecida, o povo ficou muito feliz. O Senhor Visnu satisfez a todos os desejos da humanidade. Depois disso, apareceram as Apsaras, que servem como prostitutas nos planetas celestiais. Após todas as bem aventuranças concedidas, Rama – Laksmi, a Deusa da Fortuna, que se dedica a propiciar o pleno desfrute de Visnu, apareceu também. Ela reluzia mais do que a eletricidade, superando a luz do relâmpago, que é capaz de iluminar uma montanha de mármore. Devido sua rara beleza, seus traços e sua glória, todos, incluindo os semideuses, sentiram-se atraídos por ela, que é a fonte de toda opulência. Indra, o rei dos céus, trouxe para a Deusa da Fortuna um belo assento digno dela. Todos os rios de água sagrada, tais como o Ganges, o Yamuna, personificaram-se e ofereceram água em cântaros de ouro à Mãe Laksmi. Os grandes sábios executaram a cerimônia do banho da Deusa da Fortuna. A Terra e as nuvens se personificaram em sua homenagem. Em seguida, de todas as direções, os elefantes carregaram grandes jarros cheios de águas do Ganges. Mantrans védicos foram cantados por brahmanas eruditos. O Oceano lhe ofereceu jóias preciosas e porções de uma roupa de seda amarela. A deusa da Sabedoria Saraswati lhe forneceu um colar. O Senhor Brahma ofereceu uma flor de lótus. Visvakarma forneceu variedades de ornamentos e os habitantes de Nagaloka os brincos. Enquanto era venerada, a Deusa da Fortuna mantinha seu estilo original belíssima, conservando uma flor de lótus em sua mão. A Deusa da Fortuna é a mais casta, pois ela conhece apenas o Senhor Supremo. Em seguida, Mãe Laksmi, tendo sido devidamente honrada, sorriu em seu encanto, agradeceu e voltou para sua morada nos três mundos, onde é a proprietária de todas as opulências, bem como de seus habitantes e administradores, os semideuses.
SARASWATI
Saraswati é a Deusa da Sabedoria. Ela também é a shakti do Senhor Brahma.
Ela também é a Deusa dos cânticos e dos discursos, a criadora do sânscrito. Ela se tornou a força por trás de todos os fenômenos.
Sarasvati é representada como uma graciosa mulher com uma flauta, de pele branca, usando uma Lua Crescente em sua fronte; ela cavalga um cisne ou um pavão, ou senta-se numa flor de lótus. É a Deusa de todas as artes criativas, em especial da poesia e da música, do aprendizado e da ciência. Gayatri é um dos aspectos da deusa Saraswati.
PARVATI
Parvati é a consorte (Shaki - energia feminina) de Shiva, a Deusa mãe.
Ela tem vários nomes cada qual com um significado especial. Sendo Shiva, também chamado de Bhava, sua mulher é conhecida como Bhavani; Ela é Parvati, por ser filha do rei das montanhas, Parvataraja. Como ela é a origem de todas as coisas boas para aqueles que tem fé e seguem a doutrina da virtude, ela é "Sarvamangala". Desde a sua infância ela era uma devota de Lord Shiva. Constantemente se prostava em meditação e devoção à Shiva, permanecendo por longo tempo na mesma postura.
Depois que ela cresceu ela se fez uma severa penitência na floresta com o propósito de ter o Lord Shiva como seu marido.
Afeição e obediência aos mais velhos, lealdade às tradições, determinada devoção à Shiva, carinho para aqueles estão com problemas, esforço perseverante até a conclusão das boas ações - estas são as características de Parvati.
O NASCIMENTO DE RUDRA - SHIVA
No começo Brahma criou 4 grandes sábios chamados Sanaka-Kumara, Sananda-Kumara, Sanatana-Kumara e Sanat-Kumara. Nenhum deles tinha o desejo de se tornar adulto e adotar atividades materialistas nem procriar, porque eram altamente elevados. Após gerar seus 4 filhos, Brahma disse: “Meu filhos, agora povoai este universo”. Como os Kumaras se recusassem a procriar, embora o Senhor Brahma tentasse conter sua ira, esta irrompeu dentre suas sobrancelhas e imediatamente foi gerada uma criança de cor mista de azul e vermelho. Brahma disse: “Ó principal entre os semideuses, serás chamado Rudra por todas as pessoas. Já selecionei os seguintes lugares para tua residência: O coração, os sentidos, o ar vital, o céu, o ar, o fogo, a água, a Terra, o Sol, a Lua e a austeridade. Querido filho, aceita agora todos esses nomes e lugares designados a ti e tuas esposas, e, uma vez a partir de agora és um dos Senhores das entidades vivas, aumenta a população em larga escala.”
O poderoso Rudra criou muita progênese, exatamente semelhante a ele em aspetos, força e natureza furiosa. Os filhos e netos gerados por Rudra eram em número ilimitado e, quando se reuniram, tentaram devorar todo o Universo. Quando Brahma viu isso, assustou-se com a situação, e falou para Rudra: “Ó melhor entre os Semideuses, não há necessidade de gerares entidades desa natureza! Elas começaram a destruir tudo o que encontram pela frente com as chamas incandescentes de seus olhos e chegaram, inclusive, a me atacar! Querido filho, é melhor que pratiquers penitência que é auspiciosa para todas as entidades e que trará benefícios para ti. Somente assim, poderás a voltar a criar o Universo como era antes.”
Assim, Rudra, tendo recebido ordens de Brahma, circum-ambulou seu pai, o mestre dos Vedas, e dirigiu-se à floresta para praticar áuteras penitências.
As pessoas magnânimas e auto-realizadas pensam constantemente os pés de lótus do Senhor Shiva dentro de seus corações. Entretanto aqueles que não conhecem sua austeridade, quando o vêm dançando como Vana, confunde-o com alguém luxurioso, ou quando o vêm perambulando pelos crematórios, pensam que ele é cruel. Com certeza tais pessoas não podem entender essa atividades do Senhor Shiva, pois ele é sempre benevolente para com todas as entidades vivas.
A ANIQUILAÇÃO DO UNIVERSO
A ANIQUILAÇÃO DO UNIVERSO POR MEIO DO FOGO
O Senhor Shiva também é o responsável pela aniquilação do Universo. Quando a aniquilação é ativada por meio de chamas e centelhas que emanam de seus olhos, toda a criação é reduzida a cinzas.
A ANIQUILAÇÃO DO UNIVERSO POR MEIO DA ÁGUA Quando o mundo foi inundado devido à água da devastação, um barco magnífico apareceu misteriosamente diante do rei Satyavrata e dos sete sábios.
A AMEAÇA DO VENENO KALAKUTA
Quando o Senhor Visnu, aparecendo em sua encarnação de tartaruga, mergulhou bem fundo no Oceano Causal para carregar sobre suas costas a montanha Mandara, com a batedura ocorrida no Oceano de Leite, produziu-se o veneno Kalakuta. Todos temiam esse veneno, mas o Senhor Shiva disse: ”Olha como todas as entidades vivas foram postas em perigo devido ao veneno produzido pela batedura do Oceano de Leite. É meu dever dar proteção e segurança a todas as entidades vivas que lutam pela existência.”
SHIVA BEBE O VENENO E SALVA O UNIVERSO:
A população em geral, estando confundida pela energia ilusória, vive ocupada em lutar entre si, mas as grandes entidades, mesmo arriscando suas próprias vidas, se esforçam para salvar a todos. Portanto o Senhor Shiva resolveu beber todo o veneno para ajudar todas as entidades vivas a se sentirem seguras. Após a permissão de sua esposa Bhavani, o Senhor Shiva, que se dedica a realizar trabalhos auspiciosos e benévolos em prol da humanidade, compassivamente colocou todo o veneno na palma da sua mão e sorveu-o.
A LENDA SOBRE A MARCA AZUL NO PESCOÇO DE SHIVA:
O veneno, nascido do Oceano de Leite, manifestou sua potência, marcando seu pescoço com uma linha azulada. Esta linha hoje em dia é aceita como um adorno no pescoço do Senhor Shiva.
O NASCIMENTO DO GANGES
Certa vez, o Senhor Visnu aproximou-se de Bali Maharaja enquanto o rei executava sacrifício. O Senhor Visnu apareceu diante dele como Trivrikrama ou Vanama, e pediu ao rei que lhe fizesse uma doação de três passos de terra. Com apenas dois passos, o Senhor Vanama cobriu todos os três sistemas planetários e, com o dedo do seu pé esquerdo, perfurou a cobertura do Universo. Algumas gotas da água do Oceano Causal emanou por esse orifício e caíram na cabeça do Senhor Shiva, onde permaneceram por mil milênios.
Após mil milênios essa água desceu a Dhruvaloka, o planeta mais elevado deste Universo. Os sábios eruditos apregoam que Dhruvaloka é Visnupada (situado aos pés de lótus de Visnu). Primeiro ele percorre os planetas celestiais, que se localizam nos pés de lótus do Senhor e inunda especialmente a Lua e, em seguida, corre por Brahmapuri, no cimo do Monte Meru. Essa água pura do Oceano Causal formaram o sagrado Rio Ganges. Nesse ponto, o Ganges divide-se em 4 braços, conhecidos como: Sita, Alakananda, Caksu e Bhadra, que a seguir descem rumo ao oceano de água salgada.
O defluente conhecido como Sita corre por Sekhara-Parvata e Gadhamadana-Parvata, após o que se dirige para Bhadrasva-Varsa, onde, a leste, mistura-se com o oceano de água salgada. O defluente Caksu fui por Malyavan-Giri e, após alcançar Ketumala-Varsa, já no ocidente, mistura-se com o oceano de água salgada. O defluente Bhadra, Flui pelo Monte Meru, pelo Monte Kumuda e pelas Montanhas Nila, Sveta e Sringavan antes de alcançar Kuru-Desa, onde no norte, desemboca no oceano de água salgada. O defluente Alakananda corre por Brahmalaya, atravessa muitas montanhas, dentre as quais Hemakuta e Himakuta e depois alcança Bharata-Varsa, onde desemboca, no lado sul, no oceano de água salgada. Muitos outros rios de seus defluentes correm pelas 9 varsas.
A PUREZA DAS ÁGUAS DO RIO GANGES
MÃE GANGA
A Deusa Ganga é a Personificação do Rio Ganges. Ela também é irmã de Parvati. Seu veículo é um jacaré.
Como Ganga veio do Céu para a Terra:
Certo rei, chamado Sagara, tinha 60.000 filhos, que foram queimados até as cinzas pelo sábio Kapila, quando buscavam um cavalo perdido do pai. O tátara tataraneto de Sagara, Bhagiratha, se converteu em sábio, e assim impressionou a Ganga que apareceu à ele em forma humana, que se ofereceu para purificar as cinzas dos 60.000 filhos de Sagara. No entanto, a Deusa era tão poderosa que se caísse em terra, a destruiria. O Senhor Shiva foi persuadido à permitir que Ganga, em sua forma terrena de rio, passasse através de seus cabelos. E assim, dividindo-se em muitos afluentes quando caíram em terra, não causou nenhum dano à Terra. Os hindus consideram sagrado o Rio Ganges e fazem oferendas à Mãe Ganga, pois o Rio Ganges é a manifestação terrena da Deusa. As principais cerimônias são realizadas onde os 3 rios (Ganges, Yamuna e Saraswati) se encontram. Os lugares mais procurados para a esta cerimônia são Varanasi, Raridwar, Ganga Sagar. Esta cerimônia é chamada de Ganga Puja ou Kumbhamela que é realizada 1 vez por ano. Porém a mais importante é a Maha Kumbhamela, que é realizada de 12 em 12 anos. Nesse período, todos os sadus descem das montanhas e incontáveis peregrinos de todos os lugares do mundo fazem austeras viajens para participar de tão auspiciosa comemoração e trazem suas oferendas. Alguns carregam altares espetados em seus próprios corpos, caminhando por muitos quilômetros a fim de agradar a Deusa Ganga.........
(SHIVA ACEITA SUSTENTAR O RIO GANGES)
De acordo com a mitologia hindu, os deuses e os demônios combateram um dia para a posse de um vaso (kumbh) que continha o amrit, néctar ou bebida sagrada. Vishnu, a divindade que sustenta o universo, teria roubado o vaso dos demônios, levando-o para o céu. Durante a luta, quatro gotas da bebida divina teriam caído na terra, em quatro lugares diferentes da Índia. Esses lugares, onde o divino encontrara o humano, são considerados lugares sagrados.
O grande festival Maha(grande) Kumbh Mela é celebrado nesses lugares, a cada doze anos, justamente para celebrar o contato da substância divina com a terra. Neste ano, o festival está sendo celebrado em Allahabad, que é considerado o mais importante dos quatro, pois lá se encontra a confluência dos dois rios sagrados Ganges e Yamuna e onde um terceiro, o Saraswati, um rio invisível em cuja existência os hindus acreditam, entra diretamente do céu na confluência dos dois rios anteriores.
O objetivo dos peregrinos é o banho na confluência desses rios: para eles, isso lava as culpas das pessoas, compensando até uma vida inteira de comportamentos pecaminosos e oferece a chance de uma existência mais nobre e em melhores condições na próxima reencarnação. É verdade que, todos os dias do ano, chegam peregrinos para se banharem nas águas dos rios sagrados e que para muitos, em qualquer dia, se consegue a purificação desejada. Contudo, segundo alguns hindus ortodoxos, fazer isso no tempo do Kumbh Mela e no dia da lua nova, dá maior garantia de ter suas culpas lavadas e até pode garantir a salvação total, isto é, a liberdade de novas reencarnações depois da morte.
Kumbh Mela é a maior das peregrinações indianas e a maior reunião de pessoas que uma confissão religiosa jamais conseguiu realizar no mundo inteiro. Milhões de peregrinos de todos os rincões da Índia e até do exterior, falando diferentes línguas, dos mais variados costumes e culturas, encontram-se para o santo mergulho nos rios sagrados.
Durante o Kumbh Mela, uma cidade de tendas é erigida pelo governo e, por mais de dois meses, ela hospeda milhões de devotos. O festival, se não é limitado só aos indianos, também não é freqüentado só pelos hindus. Muitas pessoas, adeptas de todas as religiões e de todas as partes do mundo, participam dos festejos. O festival começa dia janeiro e termina em março. Os dias mais aconselhados para os banhos são 14, 24 e 29 de janeiro e 8 e 21 de fevereiro, por ser mais propício para a purificação, quando o poder purificador das águas é maior.
Um lugar de destaque é o das tendas dos sadhu, ou ascetas, homens santos, que recebem os fiéis. Há vários tipos de sadhu: yogi, saniasi, mahatma, swami, baba. Nós os conhecemos, pelo nome genérico de guru, palavra que vem da língua sânscrita, formada pelas duas palavras gu(luz) e ru(escuridão).
Esses gurus - ou sadhus - ocupam um lugar central no meio da multidão dos peregrinos que participa do festival: lêem e explicam os antigos textos sagrados, dão conselhos sobre como enfrentar as dificuldades da vida, são exemplos de ascese e mortificação.
O banho purificador nas águas dos rios sagrados é um dos poucos momentos em que as diferenças e as barreiras, que caracterizam a sociedade indiana, desaparecem: lado a lado no rio, podem se encontram os brâmanes, membros das castas mais altas, e os párias ou intocáveis, isto é, os sem casta.
A cerimônia do banho, nos dias de maior afluência de pessoas, segue um ritual determinado. Na frente, vão os sadhu, divididos por categorias. A primeira é a dos nagas, uma das seitas mais respeitadas dos sadhus , que andam nus e cobertos de cinza. Terminado o banho ritual dos sadhus, todos os outros podem entrar, indianos de todas as partes do país e de todas as castas e estrangeiros.
O Rio Ganges é personificado no hinduísmo como uma deusa, Maa Ganga (Mãe Ganga), e seu aspecto físico surge na gruta de gelo conhecida como Gaumukh - a nascente geográfica do Ganges. De acordo com a mitologia, Ganga manifestou-se na forma de rio para absolver os pecados dos antepassados do lendário rei Bhagiratha.
Banhar-se no Ganges é a ambição de uma vida para muitos devotos. Os hindus crêem que um mergulho ritual no rio livra-os de pecados, mesmo os gravíssimos, como o assassinato de brâmanes, a mais superior das castas. Acham também que ter suas cinzas nele depositadas melhora seu carma ou até mesmo antecipa a libertação do eterno ciclo de morte e renascimento.
Acredita-se também que sua água nunca estrague, mesmo com a enorme quantidade de impurezas nele despejadas. Os degraus de pedra que levam ao rio, chamados pelos indianos de ghats, são o centro espiritual de Haridwar. Um desses, o Har-Ki-Pairi ("degraus de Deus"), é tido como o local preciso onde o Ganges deixa as montanhas e chega às planícies.
Ao anoitecer, os degraus ganham ainda mais vida e beleza. Sempre tomado de coloridas multidões, o Ganges fica ainda mais belo quando os peregrinos acendem velas flutuantes para homenagear seus ancestrais, enquanto cânticos religiosos são entoados pela massa. É a cerimônia de "Ganga Arati".
Os ghats de Haridwar são considerados o ponto onde o Ganges encontra a planície, é em outro lugar que o rio parece de fato deixar o domínio dos deuses, seguindo finalmente seu lento flagelo rumo ao Golfo de Bengala, onde deságua. Essa transição está nos meandros de Rishikesh, outra cidade sagrada situada na baixa cadeia de montanhas que antecede o Himalaia.
No principal dia das celebrações, as procissões seguem para o Ganges aos milhões. Elas são lideradas pelos nagas, uma ordem de ascetas seguidores de Shiva que abdicam totalmente de vestimentas, cobrindo seus corpos apenas com cinzas.
Segundo o mito, os deuses extraíram do oceano o elixir da imortalidade. Para não ter de dividi-lo com os demônios, os deuses então fugiram durante 12 dias, deixando cair quatro gotas na Terra. A lenda diz que uma dessas gotas caiu onde hoje fica o Har-Ki-Pairi, principal ghat (série de degraus) cerimonial de Haridwar. Assim, os peregrinos comparecem em massa para banhar-se ali, esperando se libertar do eterno ciclo de renascimentos, espadas e lutas.
Hoje Rishikesh está repleta de pousadas para mochileiros e templos para peregrinos e estudiosos. Isso porque se acredita que meditar em Rishikesh também aproxime os devotos da salvação. Assim, longas pontes suspensas atravessam o rio, sempre congestionadas pelo deslocamento de pedestres, macacos, vacas e motos. Mas mesmo com o movimento intenso, algumas partes da cidade ainda oferecem a tranqüilidade necessária para a meditação, com pequenas cabanas escondidas em bosques silenciosos e tranqüilas praias fluviais.
Rishikesh é também a estação final dos trens para quem quer ir à nascente do Ganges. Daqui em diante segue-se de carro, ônibus ou caminhão por longas estradas repletas de curvas e à beira de vales e precipícios. As perigosas ultrapassagens de veículos sobrecarregados garantem o ar de aventura e desafio. O rio, por sinal, tem outro nome aqui: Bhagirathi. Ele só passa a se chamar Ganges em sua confluência com o Rio Alaknanda, outro de seus braços sagrados.
Ao longo da estrada, o curso d'água finalmente pode ser admirado em seu ambiente natural, cercado de verde e ainda sadio, emoldurado por íngremes montanhas pontilhadas de vilarejos remotos. Depois de passar os portões, entra-se de fato na terra de tantos mitos. Não há região em toda a cadeia do Himalaia tão central no misticismo hindu quanto as montanhas do Garhwal, distrito onde fica a nascente. Lá, a população é predominantemente rural e majoritariamente hindu. Mas de castas altas. Até recentemente, essa rota demandava semanas numa viagem que cruza vales e montanhas selvagens. Apenas alguns sadhus se atreviam a desbravar.
A sensação dentre os que a esse ponto chegam é de profunda contemplação e reverência. É como se os visitantes fossem convidados de honra na morada dos deuses, uma zona onde o limite entre o mito e o real parece mais tênue.
A DEUSA DURGA
Durga é a protetora de lei e da ordem (Dharma), e a destruidora do mal. Durga está identificada próximo com Shakti, e, como tal, é a contra-forma feminina de Siva. Ela é a guardiã protetora sempre atenta, tanto feroz como no amor. A Deusa Durga, como representação da Grande Mãe, também é conhecida por vários nomes, tais como: Parvathi, Kali, Gauri, MahaGauri, Maheshivari, Bhavani, Isana, Annapurna, Karunamayi, Shaarika, Shantadurga, Jagaddhatri, Amba, Sati, Tara, Ambika, Umarama, Bramani, Radha, Rukumeni, Sita, Yosodhara, Dakini, Rakini, Lakshimi, Kakini, Shakini, Hakini, Kundalini, Saraswati etc.. Mas, apesar de ter tantos nomes, ela é única na sua essência, atuação, manifestação e poder.
O aparecimento de Durga:
Certa vez os semideuses não podiam derrotar ao demônio búfalo, Mahishashura, que ameaçava a existência do Universo. Os Devas, que tinham os poderes de detê-lo juntaram seus poderes e criaram Devi Durga, que com sucesso destruiu o demônio. Para isso, pediram ajuda a Shiva que aconselhou a todos os deuses que emitiram sua energia shakti.
A energia emitida se fundiu em uma luz que cegava, que fez surgir a uma magnífica e e completa Deusa, com muitos braços, que era tão bela quanto letal. Os deuses a chamaram de Durga, a Invencível e a armaram com todas as suas armas.
Originalmente era considerada como a personificação das forças naturais que outorgam e também cegam a vida. Como tal, se nutre da ingenuidade e da dedicação à natureza, protegendo-a com todas as suas forças. Também é conhecida como a Indecifrável, porque destrói a ignorância. Em troca, exige um sacrifício, que em algumas histórias, implica uma vida humana.
Durga é o poder da realização e destruidora do mundo da ilusão. Conhecida as vezes como a Incansável é, como esse aspecto, outra manifestação da consorte de Shiva. Ela é o aspecto feminino do Senhor Shiva, é a potência feminina que organiza o caos define possibilidades, e manifesta a vida no Universo. É a força que gera e concretiza a vontade do Supremo Criador, Mantenedor e Transformador, e manifesta todas as formas pelas quais a vida se expressa, pulsa e vibra. Ela é representada simbolicamente como uma linda mulher, adornada com jóias magníficas e vestida com roupas de seda vermelhas e bordadas de dourado resplandecendo e emanando poder. Ela possui dezoito braços carregando vários objetos nas mãos. Para cada objeto que ela carrega nas mãos existe um significado simbólico específico, que enfatiza seus poderes. Nas suas representações ela carrega as égides de Shiva evidenciando ser sua extensão feminina. A cor vermelha simboliza ação e as roupas vermelhas significam que ela está sempre em movimento destruindo as forças do mal e protegendo a natureza e a humanidade de dores e sofrimentos causados pela influência da ignorância que resulta em atuações malignas.
Mãe Durga é iluminada e resplandecente como a Lua, monta o leão ou o tigre, seu veículo animal. Carrega nas suas mãos várias armas, suas égides, e possui o brilho intenso do fogo divino destruidor e transformador. Como Parvati, Ela é doce e serena, compreensiva, é a potência acolhedora e compassiva, a fiel e amorosa e inseparável consorte do Senhor Shiva. Ela permanece sempre ao lado esquerdo d’Ele nos picos brancos e congelados do Monte Kailash no Himalaya como complemento incondicional do Seu poder. Sati Ela é fidelidade e renúncia. Por amor e solidariedade a Shiva (a energia transformadora) tudo enfrenta. Sati, por amor solidário a seu esposo divino, chega a se deixar consumir pelas chamas na pira ardente, porque não suporta ver Shiva, seu amado, ser destratado durante um ritual, onde todos os deuses foram convocados, exceto ele. Com isso, Sati provoca a ira do seu pai Daksha, e a revolta destruidora de Shiva, conforme é narrado no Bhagavatam.
Sua imagem é extremamente brilhante (devi), com três olhos como lótus, dez poderosas mãos, cabelos exuberantes com formosos anelados, um vermelho-dourado brilhante de sua pele e pedras preciosas. Cada deus também lhe deu a sua arma mais poderosa, o tridente de Rudra, o disco de Vishnu, o raio de Indra, kamandal de Brahma. O Himalaia presenteou-lhe com um feroz leão dourado.
DURGA, A DEUSA SKANDMATA - O quinto aspecto da Mãe Durga é conhecido como Skanda Mata. Seu nome significa literalmente Mãe de Skanda Kumara ou do Senhor Kartikeya, que foi escolhido pelos deuses como seu comandante -chefe na guerra contra os demônios. Ela é adorada no quinto dia de Navaratri.
Devi Skandmata é a filha do Himalaia e também é conhecida como Parvati. Ela também é conhecida como Maheshwari e Gauri. Por ser a filha do rei das montanhas, ela também é conhecida como Parvati. Depois de fazer penitência, ela é casada com Shiva. Como a esposa do Senhor Mahadeva, ela é Maheshwari. A deusa ama seu filho muito e tem o prazer de ser nomeada após o nome de seu filho. Skanda é um grande guerreiro, vencendo inimigos na batalha entre os Devas e Asuras como ele senta-se montado um pavão e atravessa a terra com infalível rapidez. Skandamata é reverenciada por ter produzido um filho tão notável. Devotos adorando ela nesta manifestação podem obter imenso amor e carinho. Embora representada montada em um leão, ela também é conhecida como Padmaasanaa como seu lugar de escolha é a flor de lótus.
DESCRIÇÃO: A deusa pode ser vista dando suas bênçãos maternais em seu filho Skand Kumar. Senhor Skanda acompanha a deusa em sua forma infantil. Sempre que há extrema opressão pelos inúmeros demônios, a deusa Skandmata monta um leão, o Nityam Singhasana, e mata todos eles. Devi Skandmata tem quatro braços. Ela tem flor de lótus em duas mãos e usa a outra mão para apoiar o Senhor Kartikeya sentado em seu colo. Sua quarta mão é levantada para abençoar os devotos. É tão magestosa que até o tolo, quando se torna bendito por ela, é inundado por seu oceano de sabedoria. O grande poeta Mahakavi Kalidas está situado como um exemplo.
Essa Mãe não carrega armas. Vê-se as energias de Skandamata transformando a bênção de cura da Deusa Durga e enviando suas mãos abertas aos bhaktas que esperam para receber as gotas de energia entratem em suas casas e local de trabalho. Essa Mãe tem três olhos. Ela tem uma aparência brilhante e muitas vezes é descrita como sentada em um lótus.
ADORAÇÃO: Vidhi significa regras e regulamentos pertinentes ao culto. O Puja Skandamata Vidhi seria semelhante para os primeiros quatro dias. O bhakta deve estar sentado em um assento sagrado em um cobertor durante a realização dos rituais e começar a adorar a Deusa como tem feito nos primeiros quatro dias do Navratra , seguido por cantar o mantra dado: 'Sinhasangata Nityam Padyashritakardya Shubhdastu Sada Devi Sakanmata Yashaswani'.
Como no dia anterior ao puja Navarathra, Lord Shiva e Brahmaji são adorados no fim do Puja de acordo com os rituais mencionados nos Shastras. Algumas pessoas observam o jejum de no quinto dia do Navratra. Este jejum é considerada muito proveitoso. Os devotos que adoram Devi Skandmata com toda devoção e atenção recebem bênçãos dela e todos os seus desejos sejam cumpridos. Suas oferendas usuais são cachos de uva, flores perfumadas, frutas, jóias e roupas.
DIVINDADE SOLAR: A Deusa Skandmata é também a divindade do sistema solar. Por adorar a deusa em forma de Skandamata, o devoto recebe todos os seus desejos cumpridos e saboreia a alegria suprema, mesmo neste mundo muito mortal. Uma aura sobrenatural na atmosfera é descarregada pela deusa e aquele que adora com seu com coração puro. Ele fica a livre de todos os problemas e sofrimentos.
CHAKRA: Como a força potente e faceta da energia feminina, a Deusa Skandamata reivindica como seu próprio chakra Vishuddha . Isso é simbolizado por um lótus de 16 pétalas, este Chakra é também conhecido como o Chakra da Garganta que simboliza a criatividade e a comunicação. O aspirante Kundalini entra no Chakra Visuddha durante as orações Skandamata. Para incisão no chakra do devoto, ele ou ela deve primeiro adorar a deusa realizando os rituais para alcançar Chakra Visuddha. Ela carrega a imagem de embelezamento de uma deusa sentada sobre uma flor de lótus. Esta é a razão pela qual ela é também conhecida como Padamasani.
MANTRA:
Mantra Skandmata: Sinhasangata Nityam Padyashritakardya; Shubhdastu Sada Devi Sakanmata Yashaswani
SURYA - O DEUS DO SOL
Surya é a Deidade Solar-Chefe. Na literatura hindu, Surya é notadamente mensionado como sendo o aspecto visível de Deus, aquele que a pessoa pode ver todos os dias. O Deus Surya é conhecido pelos shaivites e pelos vaisnavas como sendo um aspecto de Shiva e Visnu. O deus Sol era louvado na Índia antiga como o símbolo da vida eterna e da saúde. Surya, para os vedas, tinha a tradução de "alma que habita todos os seres, animados ou inanimados". Surya, o deus do Sol, é um entre os poucos Devas que goza alguma popularidade entre o Hinduismo moderno. Nos tempos antigos, ele foi considerado uma outra deidade criadora, e muitos templos foram devotados a ele. Também conhecido como Savita. Ele é o pai de Yama e Yami, os primeiros seres humanos. Eventualmente, sua posição predominante é eclipsada por Vishnu, que por si mesmo é identificado como o Sol, sendo agora adorado entre as deidades planetárias.
Surya viaja através do céu na sua carruagem puxada por sete cavalos ou, alternadamente, um cavalo com sete cabeças, que é conduzida por Arum.
Ele leva em suas mãos um Chakra (roda) da luz do sol, um Padma (lótus), e um Sankha (concha); sua mão erguida é um sinal de proteção.
É dito que Surya é uma das oito formas de Shiva, cujo nome é Astamurti . Surya também é chamado de Surya Narayana.
Surya e a Deusa Chaya:
A shakti de Surya é Chaya, que representa seu oposto, a Deusa da Sombra
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A Suástika, o símbolo sagrado do Deus do Sol:
O símbolo sagrado do Senhor Surya é o Swástica que representa o Sol e seus raios e as quatro fontes da vida e do conhecimento. Representa também o sistema social védico (varnaashrama) com quatro camadas socias: brahmanas, kshatrias, vaishyas, sudras; os quatro períodos da divisão da vida: brahmacari, grhasta, vanaprasta e sannyasi; os quatro vedas; as quatro cabeças de Brahma e os quatro pontos cardeais.
Também representa os 108 símbolos de Sri Vishnu. É encontrada em praticamente todos os templos hindus pelo mundo e em muitas casas hindus também, imprescindível nos ritos de passagem e de lugar comum em muitas representações artísticas de deidades.
Os primeiros Aryanos olharam para o Sol como sendo a origem da energia da vida. De fato, tudo o que vive na Terra deve-se a presença do Sol. Eles esculpiram, de modo primoroso, templos para venerá-lo. Os Hindus desenham a Swástika em vermelho sobre documentos de negócios e nas roupas da noiva para uma boa sorte. Eles também a desenham nos muros e soleira da porta de suas casas para dar energia ao ambiente. Naturalmente ligada com o brilho do ouro, a Swátika é como um medalhão esperando uma corrente de ouro - um talismã que protege da escuridão, do desespero e do perigo. A palavra Swástika significa “tudo-bem”. Na sua forma curta “swásti”, é comumente usada em todos os sacramentos e cantos cerimoniais. A figura deste símbolo foi criada a partir dos quatro pontos cardeais, nos quais as varinhas são colocadas para dar início aos sacrifícios de fogo védicos. Quando a Swástika gira no sentido horário, ela absorve energia do Universo no sentido de auto-salvação de quem a usa. No sentido anti-horário ela emite energia, oferecendo salvação ao próximo. A Swástika original é um símbolo muito bom pois representa o macro e o microcosmos. As galáxias são estruturas dessa forma (sentido de pás que giram no sentido horário e anti-horário). Nossos centros de força – chacras – também possuem esse desenho da Swástika.
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A LENDA DE SURYA E O REI PRIYAVATA:
Enquanto governava o Universo, o rei Priyavata certa vez ficou insatisfeito com a maneira como o poderosíssimo Deus do Sol fazia sua iluminação: circundando o monte Sumero, montado em sua quadriga, o Deus do Sol iluminava todos os sistemas planetários. Contudo, quando o Sol encontrava-se do lado setentrional do Monte, o sul recebia menos luz, e quando o Sol encontrava-se ao sul, o norte recebia menos luz. Então o rei Priyavata, não gostando dessa situação, decidiu ele mesmo iluminar a parte do universo onde estivesse escuro. Montado em uma brilhante quadriga, Priyavata seguiu a órbita do Deus do Sol satisfazendo seu desejo.
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OS DOZE MESES DO TRAJETO DO DEUS DO SOL:
O Sol viaja entre todos os planetas e assim rege o movimento deles. O Senhor Visnu, a Alma Suprema de todos os seres corporificados, foi quem o criou através de sua energia material sem princípio.
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Surya, por não ser diferente do Senhor Hari, é a única alma de todos os mundos e seu criador original. A Suprema Personalidade de Deus, manifestando sua potência do tempo, com o Deus do Sol, viaja em cada um dos doze meses, para reger o movimento planetário dentro do Universo. Um conjunto diferente de seus companheiros viaja com o Deus do Sol em cada um dos doze meses.
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1) Dhata como o Deus do Sol, Krtasthah como a apsara,, Heti como o raksasa, Vasuki como o naga, Rathakrt como o yaksa, Pulastya como o sábio e Tumburu como o gandharva, regem o mês de “Madhu”.
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2) Aryama como o Deus do Sol, Pulaha como o sábio, Athauja como o yaksa, Praheti como o raksasa, Punjikathali como a apsara, Narada como o gandharva e Kacchnira como o naga, regem o mês de “Madhava”.
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3) Mitra como o Deus do Sol, Atri como o sábio, Pauruseya como o raksasa, Taksaka como o naga, Menaka como a apsara, Haha como o gandharva e Rathasvana como o yaksa, regem o mês de “Sukra”.
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4) Vashita como o sábio, Varuna como o Deus do Sol, Rambha como a apsara, Sahajanya como o raksasa, Huhu como o gandharva, Surya como o naga e Cistrasvana como o yaksa, regem o mês de “Suci”.
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5) Indra como o Deus do Sol, Visvavasu como o gandharva, Srota como o yaksa, Elapatra como o naga, Angira como o sábio, Pramloca como a apsara e Varya como o raksasa, regem o mês de “Nabhas”.
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6) Visvasvan como o Deus do Sol. Ugrasena como o gandharva, Uyaghra como o raksasa, Asarana como o yaksa, Bhrgu como o sábio, Anunloca como a apsara e Sankhapala como naga, regem o mês de “Nabhasya”.
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7) Puds como o Deus do Sol, Dhananjaya como naga, Vata como o raksasa, Susena como o Gandharva, Suruci como o yaksa, Ghrtaci como a apsara e Gautama como o sábio, regem o mês de “Tapas”.
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8) Rtu como o yaksa, Varca como o raksasa, Bharadvaja como o sábio, Parjanya como o Deus do Sol, Senakit como a apsara, Visva como o gandharva e Avavata como o naga, regem o mês de “Tapasya”.
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9) Amsu como o Deus do Sol, Kadyspa como o sábio, Taksaya como o yaksa, Rtsena como o gandharva, Vrsasi como a apsara, Vidyucchatru como o raksasa e Mahasankha como naga, regem o mês de “Sahas”.
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10) Bhaga como o Deus do Sol, Spurja como raksasa, Aristameni como o gandharva, Urna como o yaksa, Ayur como o sábio, Karkotaka como o naga e Purvacitti como a apsara, regem o mês de “Pusya”.
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11) Tvasta como o Deus do Sol, Jamadagni, o filho de Rcika, como o sábio, Kambalasva como o naga, Tilottama como a apsara, Brahmapeta como o raksasa, Satajit como o yaksa e Dhrtarastra como o gandharva, regem o mês de “Isa”.
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12) Visnu como o Deus do Sol, Asvatara como o naga, Rambha como a apsara, Suryavarca como o gandharva, Satyajit como o yaksa, Visvamitra como o sábio e Makhapeta como o raksasa, regem o mês de “Urja”.
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Todas essas personalidades são expansões opulentas da Suprema Personalidade de Deus, Visnu, sob a forma do Deus do Sol. Esses deuses afastam todas as reações pecaminosas daqueles que se lembram deles todos os dias na “aurora” e no “por do Sol”.
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Desse modo, durante os doze meses, o Senhor do Sol viaja em todas as direções com suas seis espécies de companheiros, disseminando entre os habitantes deste Universo a pureza para a consciência para esta vida e a próxima.
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Enquanto os sábios glorificam o Deus do Sol com os hinos dos sama, Rg e Yajur Vedas, que revelam sua identidade os gandharvas cantam seus louvores e as apsaras dançam diante de sua Quadriga Dourada. Os nagas amarram as cordas da Quadriga e os yaksas atrelam os cavalos à Quadriga, enquanto os poderosos raksasas empurram de trás.
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De frente para a Quadriga, os sessenta mil brahmanas sábios conhecidos como valakhilias viajam na dianteira e, com mantras védicos, oferecem orações ao Onipotente Deus do Sol.
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SURYA MANTRA:
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"Surya Mantra Pratah Smarami Khalu Tatsa Vituravarenyam
Roopam Hi Mandala Mrichotha Tanuryajuunshi
Samani Yasya Kiranaah Prabhavadihetum
Bramhaa Haratmakamalakshyam Chintya Ruupam"
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- Ishani Devi Dase Miranda
- Escritora, Astróloga, Terapauta Holística, Redatora aposentada do CEP, extinto Centro de Estudos e Pesquisas do Governo. Atualmente atuando em pesquisas filosóficas, religiões e povos antigos, meio ambiente e terapias naturais.
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Agradecimento
Quem sou
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Sou uma pequenina jiva, centelha divina do Ser Supremo que tudo criou, caída neste planeta Terra por karma e amor.
Navegante do Universo na eterna busca da evolução material e espiritual, tenho passado, como todos que aqui estão, por momentos de alegrias e tristezas, de prazeres e frustrações, de dificuldades e realizações.
Por onde andei vi muita beleza, encontrei muita gente sofrida porem acolhedora e feliz na sua simplicidade. Filhos de Deus, espalhados por este mundão sem ter quase nada de seu, mas acolhedores, resignados, esperançosos e agradecidos pela Vida.
Com a tenacidade de que me proveu a Divindade que me criou, me comparo à Fênix, que imergindo das cinzas, se recompõe a cada queda das batalhas perdidas, com as feridas ainda doloridas, buscando dentro de si mesma forças para continuar seu destino, seguindo em frente, de cabeça erguida, rumo ao seu objetivo que a vitória.
Amo a Vida em todas as suas manifestações e me sinto integrada com o Universo.
Sou uma pequenina jiva, centelha divina do Ser Supremo que tudo criou, caída neste planeta Terra por karma e amor.
Navegante do Universo na eterna busca da evolução material e espiritual, tenho passado, como todos que aqui estão, por momentos de alegrias e tristezas, de prazeres e frustrações, de dificuldades e realizações.
Por onde andei vi muita beleza, encontrei muita gente sofrida porem acolhedora e feliz na sua simplicidade. Filhos de Deus, espalhados por este mundão sem ter quase nada de seu, mas acolhedores, resignados, esperançosos e agradecidos pela Vida.
Com a tenacidade de que me proveu a Divindade que me criou, me comparo à Fênix, que imergindo das cinzas, se recompõe a cada queda das batalhas perdidas, com as feridas ainda doloridas, buscando dentro de si mesma forças para continuar seu destino, seguindo em frente, de cabeça erguida, rumo ao seu objetivo que a vitória.
Amo a Vida em todas as suas manifestações e me sinto integrada com o Universo.
CARTA AOS MEUS FILHOS
Rishkesh, Índia, Março de 1998
Queridos Filhos,
Gostaria muito que vocês estivessem aqui comigo para podermos usufruir, juntos, desta inesquecível experiência. Quem tem o privilégio de poder vir até aqui e ficar observando os Himalaias, do alto de uma montanha pode ser considerado um afortunado – estou em um mosteiro no topo da Montanha de Laksmi, a 1675 metros de altura - meditando, fazendo uma reflexão sobre o objetivo da vida, de como temos conduzido nossa vida até agora. Este lugar me deixa impregnada de Amor e Paz. Posso ouvir o meu coração e perceber o imenso amor que sinto por vocês, que sempre foram a minha razão de viver. Aqui em cima, tenho repensado os verdadeiros valores da vida, da carga da responsabilidade que vocês, ainda tão jovens, me ajudam a carregar; essa responsabilidade que devemos ter para nós mesmos e para com o próximo; sobre o quanto já caminhamos e quanto tempo desperdiçamos em futilidades quando a vida é tão preciosa e o quanto ainda temos que caminhar. Pude observar que quanto mais alto subimos - apesar das dificuldades, dos perigos vencidos e dos imprevistos no caminho - ao final da jornada, aqui, no Topo do Mundo, além da beleza indescritível, existe um silêncio absoluto fazendo com que eu sinta uma paz inexplicável; não sinto a mínima vontade de falar ou de ouvir nada, somente ficar aqui, observando a paisagem deslumbrante e os montes gelados ao longe, meditando e sentindo esta imensa paz, como se o tempo parasse. Sinto-me incrivelmente pequenina diante dessa imensidão, mas ao mesmo tempo tão importante por ter conseguido chegar até aqui. Dá uma sensação de ter tido um encontro direto com Deus. Nada será igual daqui pra frente. Esta foi uma das muitas experiências positivas e realizações que tive na mística Índia. (M.Ishani)
Queridos Filhos,
Gostaria muito que vocês estivessem aqui comigo para podermos usufruir, juntos, desta inesquecível experiência. Quem tem o privilégio de poder vir até aqui e ficar observando os Himalaias, do alto de uma montanha pode ser considerado um afortunado – estou em um mosteiro no topo da Montanha de Laksmi, a 1675 metros de altura - meditando, fazendo uma reflexão sobre o objetivo da vida, de como temos conduzido nossa vida até agora. Este lugar me deixa impregnada de Amor e Paz. Posso ouvir o meu coração e perceber o imenso amor que sinto por vocês, que sempre foram a minha razão de viver. Aqui em cima, tenho repensado os verdadeiros valores da vida, da carga da responsabilidade que vocês, ainda tão jovens, me ajudam a carregar; essa responsabilidade que devemos ter para nós mesmos e para com o próximo; sobre o quanto já caminhamos e quanto tempo desperdiçamos em futilidades quando a vida é tão preciosa e o quanto ainda temos que caminhar. Pude observar que quanto mais alto subimos - apesar das dificuldades, dos perigos vencidos e dos imprevistos no caminho - ao final da jornada, aqui, no Topo do Mundo, além da beleza indescritível, existe um silêncio absoluto fazendo com que eu sinta uma paz inexplicável; não sinto a mínima vontade de falar ou de ouvir nada, somente ficar aqui, observando a paisagem deslumbrante e os montes gelados ao longe, meditando e sentindo esta imensa paz, como se o tempo parasse. Sinto-me incrivelmente pequenina diante dessa imensidão, mas ao mesmo tempo tão importante por ter conseguido chegar até aqui. Dá uma sensação de ter tido um encontro direto com Deus. Nada será igual daqui pra frente. Esta foi uma das muitas experiências positivas e realizações que tive na mística Índia. (M.Ishani)
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